Kléos(a última) segura na ponta da agulha
o que restou das palavras.
É muda a musa.
Sua boca sopra por entre os vão dos corpos
na eminência da queda,
ao redor das horas,
o gesto vazio
costura o silêncio,
fura o tecido do engano.
Penélope ao aveso,
nada espera.
Tentáculos se distendem sob a carne do oceano.
Irael - 03/07/2009
Irael me presenteou com esse poema após ter participado da performance " A Costura do Invisível"- na Oficina Osvald de Andrade.

1 comentários:
Que poema mais poema Lili..
lindo!
Abraços...
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